Falar de sexo, fecundação e nascimento para uma criança, não parece uma tarefa fácil, não é verdade? Que mãe ou pai, nunca ficou sem saber o que responder, quando ouviu perguntas do tipo: Como eu nasci? Por onde foi? O que é espermatozóide? O que é óvulo? A partir destas interrogações o espetáculo “Cegonha Boa de Bico”, encenado pela Troupe Teatral Espantalho, da cidade de Arcoverde, com texto de Marilu Alvarez e direção de Rudimar Constâncio, mostra os diálogos entre cinco crianças e Tio Léo, incentivando em cena a capacidade inteligível da criança na criação de suas próprias histórias, baseadas no seu dia-a-dia.
Os personagens conversam sobre o que acontece na paquera, no namoro, no primeiro beijo, no casamento, na lua de mel, no sexo, na gestação e no nascimento de um bebê. Para deixar essa “brincadeira” lúdica, alegre e divertida, os atores utilizam técnicas circenses (palhaços, malabares, equilíbrio e força). O cenário também se inspira num circo-teatro com o intuito de ser múltiplo e transformável semelhantemente à vida. A musicalidade é outro destaque, os atores e os músicos executarão canções ao vivo e o repertório tem direção musical de Eduardo Espinhara.
O projeto Cegonha Boa de Bico vem para engrandecer culturalmente Arcoverde e as cidades vizinhas, uma vez que pouco são os trabalhos realizados nesta região. A prova de sua qualidade é que recebeu o prêmio de incentivo à cultura, pelo Funcultura do Governo do Estado, além do patrocínio do Ministério da Cultura por serem vencedores do prêmio Miriam Muniz. O espetáculo entra em cartaz no dia 07 de outubro no Sesc Arcoverde, com início às 18h, e ficará em temporada todos os sábados e domingos até o final de novembro. Os ingressos custam R$ 3,00 (preço único). A Troupe Espantalho homenageará através desta montagem três artistas fundamentais para o processo de crescimento do artista arcoverdense: José Manoel (coordenador de cultura do Sesc Pernambuco), Romualdo Freitas e Geraldo Barros (in memoriam).