O Laboratório de Autoria Literária Ascenso Ferreira, do Sesc Santa Rita apresenta, de 22 a 27 deste mês, a II Mostra de Literatura e Oralidade, com programação para os três turnos: manhã, tarde e noite. Este ano, novidades como a apresentação de peças teatrais e a promoção da acessibilidade para deficientes auditivos e visuais serão oferecidas durante a Mostra. As atividades acontecem no Laboratório Ascenso Ferreira, localizado no Sesc Santa Rita, no auditório da Livraria Cultura e no Hall do Paço Alfândega.
A abertura da mostra ficará por conta da interpretação da obra “Canta lá que eu canto cá”, de autoria de Patativa do Assaré, pela Cia do Tijolo (SP), na quarta-feira (23), às 19h, no hall do paço Alfândega. A obra, que passeia entre declamações e cantorias, trás uma seleção de poemas de Patativa. A intenção da peça é propiciar aos espectadores a impressão de fazer parte do espetáculo, onde a palavra cantada, contada e encantada tornam-se a atmosfera principal de um encontro entre atores e público.
Um dos destaques do evento será a Oficina de Repente, com Antônio Lisboa (RN), que acontecerá durante toda a programação da mostra, das 9h às 12h, no Laboratório de Autoria Literária Ascenso Ferreira. As inscrições para a oficina são gratuitas.
Outra novidade é que todas as mesas de conversa terão recursos de acessibilidade para que pessoas com deficiência visual e auditiva possam participar dos debates, através de audiodescrição e interpretação em libras, a Língua Brasileira de Sinais.
Estão programadas também apresentações de Silvério Pessoa (PE) com o grupo francês La Talvera, Zé Brown (PE) e DJ Beto (PE), encerrando-se com o espetáculo “Papel de Bodega”, de Jessier Quirino (PB). Para as conversas, foram convidados Silvério Pessoa (PE), Jussara Salazar (PE), Cristiano Ramos (PE), Ésio Rafael (PE), Geraldo Amâncio (CE), Homero Fonseca (PE), entre outros.