As ruas do centro de Petrolina serão tomadas por várias expressões artísticas nessa sexta-feira (5). Já tradicional, o cortejo Abre Alas Pro Velho Chico começa às 14h, no Sesc Petrolina, com os painéis Visualidades da Aldeia, Instantâneo e uma mostra das oficinas de artes. Mas, é com a chegada das orquestras de frevo, fanfarras, axé e as quadrilhas juninas que o recado será dado: começou a 12ª edição do Festival de Artes do Vale do São Francisco.
Os grupos artísticos se concentrarão na Rua Pacífico da Luz, com saída marcada para às 16h, de onde sairão pelas Avenidas Fernando Góes, Souza Filho, Guararapes até chegar na Orla. O Sesc Petrolina traz para o público a orquestra de frevo A Rebarba, Frevuca, Afoxé Filhos de Zaze, Baque Opará, além da Capoeira Brasil e Vivência de Angola. Em seguida, já no palco da Porta do Rio, os movimentos da música popular, da dança e do batuque farão parte das performances do Reisado da Comunidade Quilombola do Lambedor (de Lagoa Grande-PE); do Samba de Véio, da Ilha do Massangano; e do Samba de Coco Trupé, da cidade de Arcoverde-PE. A noite se completa, a partir das 21h, com o cantor e sanfoneiro Silas França, fazendo o show de encerramento do primeiro dia oficial de apresentações musicais da Aldeia do Velho Chico em Petrolina.
Sábado
O Festival de Artes continua no sábado (6), logo pela manhã. Às 9h, o “Contato Sonoro”, de Flavia Pinheiro, sai pelas ruas da cidade intervindo no cotidiano através da interação com os transeuntes. Mais tarde, às 16h, o Mercado Cultural do Sesc Petrolina será o lugar certo para os visitantes do Aldeia encontrarem vários produtos artísticos, de vestuário a bancas de alimentação. A programação segue com a palestra de Eduardo Saron, do Itaú Cultural de São Paulo; com a Degustação Literária, que aprecia novas formas no uso das palavras; e com o espetáculo “Sebastiana e Severina”, do Teatro Kamikase (Olinda, PE), apresentado no Palco Alternativo. A mostra de artes visuais “Tábua de Marés”, de André Vitor Brandão; o lançamento do livro de mesmo nome, da atriz e professora Cátia Cardoso; as apresentações teatrais “Amaranta – A atriz que vai e Vem!” e “Cabaré de Palhaços”; além dos shows do grupo Secabudega e da cantora Rita Benneditto, completam a grade de atrações do dia.
Domingo
No domingo (7), o festival vai ocupar vários espaços da cidade. Às 10h, a exposição “Mostra Flutuante de Artes Visuais” sai de barco da Porta do Rio e desce o Velho Chico, navegando numa mistura de arte e paisagem. A mostra também será apresentada à comunidade da Ilha do Massangano, que, às 15h, veleja com a exposição. A partir das 16h, a Aldeia desembarca de vez na ilha com a “Banquinha de Contos”, levando às crianças um mundo de literatura. No mesmo horário, a artista Flávia Pinheiro apresenta nas ruas da comunidade as sutilezas do “Contato Sonoro”. Às 16h30, a Ilha do Massangano se torna cenário para o espetáculo “Sebastiana e Severina”, onde, às 18h, também será local de apresentação de “Eu Vim da Ilha”, uma homenagem da Cia. de Dança do Sesc às pessoas do povoado.
O público ainda terá acesso, a partir das 18h40, ao documentário “Discografia. Brasil Profundo. Petrolina”; além de assistir, às 19h20, ao “Coco do Tebei”, num show de música e dança que valoriza a cultura de Tacaratu (PE). Em seguida, às 20h, o Samba de Coco Trupé e, depois, o Samba de Véio encerrando a programação na ilha. Enquanto isso, no Teatro Dona Amélia (Sesc Petrolina), o TPA – Teatro Popular de Arte vai encenar uma peça de Ariano Suassuna, “O Santo e a Porca”, e uma hora depois, no Palco Alternativo, a cia de dança “Qualquer um dos 2” apresenta o espetáculo “Humano”.
Confira a programação completa no site.