Integrando a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, o Sesc vai trazer para esta 25ª edição do festival os espetáculos “3x Plínio Marcos” e “Um minuto para dizer que te amo”. As duas peças são produzidas pelos grupos de teatro das unidades de Petrolina e Piedade, respectivamente.
Estreado em março de 2017 e produzido pelo Núcleo de Teatro do Sesc Petrolina, “3x Plínio Marcos” voltará pela segunda vez ao Recife. Será neste sábado (12/01), às 18h30, no Teatro Marco Camarotti. Apresentando a poética de um dos mais importantes dramaturgos brasileiros, a peça é encenada a partir de três recortes de obras escritas entre 1966 e 1969: “Navalha na Carne”, “Abajur Lilás” e “Dois Perdidos numa Noite Suja”. Com classificação indicativa de 18 anos, apresenta um jogo cênico que refletem a crueza da condição humana e o submundo em que vivem. Em um cubículo, um quarto de bordel e um prostíbulo, dispostos no mesmo espaço, circulam os personagens. “As provocações fazem os atores extrapolarem os limites cênicos expondo seus próprios desejos em ‘trazer à cena e à luz o universo dos marginalizados’, no contato com histórias que são difíceis de encarar”, analisa o diretor Thom Galiano.
Encenada pelo Matraca Grupo de Teatro, do Sesc Piedade, “Um minuto para dizer que te amo” será encenado no próximo dia 27 de janeiro no Teatro Barreto Junior, às 18h. O espetáculo se propõe a colocar poesia na dor ao abordar a Doença de Alzheimer. Construído
de forma colaborativa, traz doze cenas como resultado do método Viewpoints. No palco, os personagens esmiúçam a relação do tempo, a ingenuidade de quem pouco lembra, o cuidado, afeto e o amor, verdadeiro e fortalecido. Em cena, o universo de duas mulheres: Maria Guida, mãe de Lúcio, e Amélia, uma cuidadora contratada, que usa a música como ponte para trazer de volta as lembranças da senhora doente. Ao mesmo tempo, acontece o encontro de Lúcio, pai e filho, no mesmo espírito de amor e respeito. Os personagens entram em uma aventura lúdica em busca das melhores lembranças e se deparam com conflitos e a certeza de que só o amor transforma a adversidade da doença.