O Sesc Ler Surubim promove, a partir desta sexta-feira (26/06) um ciclo de conversas sobre as experiências dos processos criativos dos grupos teatrais de algumas unidades do Sesc em Pernambuco. As lives serão conduzidas por André Chaves, professor de teatro e diretor do Grupo Proscênio de Teatro do Sesc Ler Surubim, sempre às sextas-feiras, às 18h, pelo perfil @oiandrechaves no Instagram.
Na primeira live, André conversa com a professora de teatro do Sesc Ler Belo Jardim, Marília Azevedo, diretora do Coletivo Grão de Teatro. O teor do bate-papo será a história do grupo, as atividades desenvolvidas, os espetáculos montados e os que continuam em repertório e o trabalho que vem sendo desenvolvido em tempos de isolamento social.
A relação entre os dois grupos começou em 2013. De lá para cá, todos os trabalhos do Proscênio foram apresentados em Belo Jardim. O espetáculo “Ópera D’água, por exemplo, que trata da relação das cidades com a água, foi encenado duas vezes (2018 e 2019), pois também dialoga com a realidade da cidade. “Na última vez, conseguimos fazer um intercâmbio mais consistente; apresentamos o espetáculo em um dia e realizamos uma vivência e uma oficina com o grupo anfitrião no outro”, explica o professor André Chaves.
As lives também vão tratar das pesquisas específicas de cada grupo. “Aqui em Surubim, por exemplo, nós desenvolvemos um trabalho voltado para as territorialidades expandidas, ou seja, a relação do teatro e a cidade, o teatro e o espaço, entre outros. Assim, a cada live, vamos conhecer um pouco das especificidades dos coletivos”, afirma André.
Artes Cênicas do Sesc PE – as Artes Cênicas dentro do Programa Cultura do Sesc Pernambuco trabalham com as linguagens do Circo, da Dança e do Teatro entre apresentações artísticas e atividades formativas que promovem a fruição, a experimentação, a difusão e a discussão estética e crítica das artes de expressão da cena a partir do ponto de vista da criação artística e da formação de públicos. Entendendo a dinâmica da arte e de seus territórios fluidos, passeia por outras linguagens em um envolvimento híbrido com a performance, a intervenção urbana, os happenings, as instalações artísticas, em total transversalidade com a música, a literatura, o cinema e as artes visuais, numa constante ressignificação do trabalho do intérprete e seu diálogo com a contemporaneidade.