Uma das principais preocupações que nos incomoda, quando pensamos no novo coronavírus, é “será que eu limpei tudo certo?”. De fato, o processo de esterilização pode ser um pouco demorado e cansativo, mas, é essencial para nos manter o mais afastados possível das consequências da pandemia. Em casa, conseguimos ter o controle do que está higienizado ou não, mas, na rua, não. Aí está o problema. O quão seguro é para as pessoas, enquanto transeuntes, tocarem em barras de ferro ou maçanetas de ambientes movimentados? Pensando em alternativas para solucionar esse problema, o Sesc Pernambuco, em parceria o Exército Brasileiro, realizou uma capacitação que visou orientar profissionais das mais diversas áreas a lidarem com a situação.
Foram 60 profissionais de instituições privadas e públicas representadas no treinamento, que ocorreu entre os dias 21 e 23 de julho nas unidades do Sesc Casa Amarela e Santo Amaro. Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Sindicato das Escolas Particulares, Secretaria de Educação, Secretaria de Saúde, Governadoria, Advocacia-Geral da União, Secretaria da Juventude e outras entidades participaram da iniciativa.
O Exército tomou conta da parte técnica da capacitação, sendo o principal responsável pelo repasse de informações essenciais para os agentes multiplicadores para desinfecção de espaços públicos. Já o Sesc usou de sua credibilidade e infraestrutura para orientar as empresas parceiras no que diz respeito aos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), extremamente importantes nesse momento.
Para Elisabete Lacerda, coordenadora de saúde e sustentabilidade do Sesc Pernambuco a parceria foi fundamental, uma vez que ela ajuda na “democratização do acesso a informações e na habilitação de pessoas e instituições para replicarem a formação de desinfecção de espaços públicos, cumprindo a missão do Exército Brasileiro e do Sesc em assegurar qualidade de vida na comunidade brasileira”, afirmou.