Cerca de 600 sacolas plásticas tomam forma de aves ameaçadas de extinção no Brasil, destacando a beleza e a fragilidade da natureza
Resíduos poluentes, como sacos plásticos, vidro e borracha viram arte nas mãos da arte-educadora Raphaelle Brito. A pernambucana circula com o projeto “Plástico que dá pena”, sua primeira exposição individual, e que desembarca no Hotel Sesc Guadalupe, no litoral sul de Pernambuco, nesta sexta-feira (4), às 19h. A exposição faz residência no hotel até 26 de julho, funcionando de terça à sábado, sempre das 8h às 17h.
A exposição traz painéis feitos com sacolas plásticas que formam a imagem de aves à beira da extinção em terras brasileiras. “Esse é um projeto que une a beleza da arte à urgência da conservação. Convidamos o público a explorar a vida e a fragilidade das aves em extinção no Brasil através de uma lente artística peculiar”, explica Raphaelle.
Os sacos plásticos, material aparentemente descartável, ganham nova vida e propósito, transformando-se em símbolos de esperança e renovação. Ao todo são 14 peças em exposição, incluindo três obras inéditas, além de uma outra premiada na Fenearte 2022. Cada painel é acompanhado de uma ficha com o nome popular e científico da ave retratada, além do número de sacolas usadas na confecção. Ao todo, foram cerca de 600 sacolas retiradas do meio-ambiente e transformadas em arte.