Flávia Pinheiro (PE)

Flávia Pinheiro trabalha como criadora, coreógrafa, dançarina e professora. Realiza perfomances, vídeos, instalações e intervenções urbanas. Realiza experimentos que envolvem Arte e Tecnologia. Investiga formas de hackear o corpo, explorando o esgotamento, a catástrofe, o colapso, a possibilidade iminente do fim, as gambiarras e práticas distópicas de sobrevivência do movimento e da vida. Adora a vertigem, a queda e a resistência como procedimento de criação e aprendizagem. Utopyas to everyday life, junto com a artista Carolina Bianchi (SP), é sua mais recente criação.

Foto: Danilo Galvão

Espetáculo
Como manter-se vivo?

Dança/Performance
Classificação: livre
50 minutos

Cronograma de apresentações - Circulação nacional

Este espetáculo investiga a urgência de permanecer em movimento como um procedimento de sobrevivência. Um questionamento de como nos relacionamos com a imaterialidade da proposta pela interface dos dispositivos e a certeza da nossa impermanência. Como continuar em movimento? Como resistir ao desequilíbrio e à instabilidade da existência? Como persistir no tempo? Uma prática circular que, por não desistir, sucumbe a falha eterna e inerente da matéria. A certeza de que este momento nunca mais vai se repetir e que talvez fosse melhor se não estivéssemos aqui.

PENSAMENTO GIRATóRIO Pensar o corpo e sua vitalidade em movimento em interface com outras linguagens e tecnologias analógicas e digitais. A potência e falência da vida como impulso para a criação de um mundo em colapso. O diálogo se estabelece com criadores que estejam nesta deriva ou pensem a catástrofe, o desastre atravessado pela ideia de uma sobrevivência distópica.

CRIAÇÃO E PERFORMANCE: FLAVIA PINHEIRO
DIREÇÃO DE ARTE: FLAVIA PINHEIRO
COACHING: PETER MICHAEL DIETZ
DESENHO SONORO: LEANDRO OLIVÁN
DESENHO DE LUZ: NATALIE REVOREDO
MÁSCARA: ALÊ CARVALHO
DESIGNER GRÁFICO: GUILHERME LUIGI
PRODUÇÃO: FLAVIA PINHEIRO E MARIA SANTANA

OFICINA | CARTOGRAFIA DO INSTANTE: TREINAMENTO PARA O PERFORMER

ONDE COLOCA A ATENÇÃO O PERFORMER? COMO CARTOGRAFAR O INSTANTE? QUE VARIÁVEIS SÃO REGISTRADAS E COMO PERCEBER O QUE ESTÁ ACONTECENDO DENTRO E FORA DE SI? COMO TRABALHAR FRENTE AO COLAPSO? VERIFICANDO E QUESTIONANDO ACERCA DO CORPO E SUA POTÊNCIA, ESTA OFICINA PROPÕE AO PARTICIPANTE DIFERENTES ENTRADAS E ESTÍMULOS PARA NAVEGAR/TRANSITAR NESTE PROCESSO ANÁLOGO ÀS FORMAS DE EXISTIR.

PÚBLICO-ALVO: PERFORMERS, BAILARINOS, ATORES, ARTISTAS, ESTUDANTES DESTAS DISCIPLINAS E INTERESSADOS EM MOVIMENTO E PERFORMANCE. / CARGA HORÁRIA: 8 HORAS / MINISTRANTE: FLAVIA PINHEIRO / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 25

Foto: Danilo Galvão

Repertório
Contato sonoro

Performance
Classificação: livre
50 minutos

Performance/intervenção urbana com um dispositivo sonoro. O som acontece quando os corpos se tocam ou quando, ao movimentar-se, a performer toca diferentes partes do seu próprio corpo. A partir de uma caixa saem dois cabos; um em contato com a performer e o outro isolado eletricamente na mão. O circuito fecha quando duas ou mais pessoas entram em contato com qualquer parte do corpo. O som que sai do alto-falante altera sua frequência de acordo com o tipo de toque e com o corpo involucrado na ação. No caminho, a performer distribui fanzines que explicam como o dispositivo pode ser feito por qualquer pessoa, fomentando a reprodutibilidade da ação e da construção do objeto em um elogio à autonomia da gambiarra.

CRIAÇÃO E PERFORMANCE: FLAVIA PINHEIRO
DISPOSITIVO: LEANDRO OLIVÁN

La Cascata Cia Cômica (SP)

Criada em 2005, esta companhia teatral pesquisa a linguagem cômica e o aprofundamento na máscara do palhaço. Estreou com Precisa-se de um Mané, realizando ainda os espetáculos Mãos à obra e Kung-Fu Clowns. Já desenvolveu a oficina de palhaços O palhaço em três tempos, e criou a Unidade de Palhaçaria Intensiva (UPI), com atuação em hospitais públicos de São José dos Campos (SP), além da Academia de Palhaços, espaço de treinamento semanal dessa arte.

Foto: Gabriel Rachid

Animo festas

Circo
Classificação: 18 anos
50 minutos

O universo do palhaço é personificado na sombria figura de Klaus, que narra suas memórias em festas infantis. Klaus sobrevive de performances em festas infantis e narra suas memórias no submundo desses eventos, ao som de rock, música francesa e trilhas infantis dos anos 1980. O paulistano Marcio Douglas, criador da La Cascata Cia. Cômica, encarna o anti-herói da palhaçaria. Esse freakshow de humor ácido reflete sobre questões como o valor do trabalho artístico, a felicidade e a sobrevivência.

PENSAMENTO GIRATóRIO Da imagem à cena, um processo de criação. Pensar na imagem como matéria-prima para criação da figura cênica é a proposta da La Cascata Cia. Cômica, que busca novos caminhos e revê referências para elaboração de uma dramaturgia própria. Marcio Douglas expõe o processo criativo de Animo Festas: o uso da fotografia e de relatos de palhaços de festas infantis para o imaginário poético do palhaço Klaus.

CRIAÇÃO, DIREÇÃO E ATUAÇÃO: MARCIO DOUGLAS
ILUMINAÇÃO: RENATO JR.
SONOPLASTIA: MARCIO DOUGLAS E JESSICA ZELMA
CENOGRAFIA E FIGURINO: MARCIO DOUGLAS
OPERADOR DE LUZ: RENATO JR.
OPERADOR DE SOM: ADRIANO LAUREANO
FOTOS: GABRIEL RACHID
DESIGN GRÁFICO: STUDIO 195

OFICINA | CASCATAS CÔMICAS

VISA PROPORCIONAR AOS PARTICIPANTES O TREINAMENTO GESTUAL CÔMICO ATRAVÉS DE SUAS CASCATAS E CLAQUES, PARA CONSTRUÇÃO DE REPERTÓRIO INDIVIDUAL DO PALHAÇO.

PÚBLICO-ALVO: ATORES, PALHAÇOS E INTERESSADOS EM GERAL (A PARTIR DE 16 ANOS) / CARGA HORÁRIA: 6 HORAS / MINISTRANTE: MARCIO DOUGLAS / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 30

Repertório
Kung-Fu Clowns

Circo
Classificação: livre
60 minutos

Em montanhas elevadas havia um templo dedicado à arte do Kung-Fu. Atendendo a um chamado do mestre Shaolin, os três discípulos retornam com a difícil tarefa de cuidar do templo enquanto seu mestre está de férias.

ELENCO: MARCIO DOUGLAS, ADRIANO LAUREANO E RENATO JUNIOR

Cia Dos Palhaços (PR)

Grupo de circo-teatro-música cuja pesquisa tem como foco a arte do palhaço, do circo, da comicidade, da música e da improvisação, primando pela excelência artística. A Cia. dos Palhaços nasceu em 2004 e hoje é formada por três artistas: Eliezer Vander Brock [Palhaço Wilson], Felipe Ternes [Palhaço Sarrafo] e Nathalia Luiz [Palhaça Tinoca]. Sua missão é pesquisar, criar e difundir a arte do palhaço em suas mais variadas vertentes, com ética, profissionalismo, coerência, qualidade técnica e artística.

Foto: Nilton Russo

Concerto em Ri Maior

Comédia musical
Classificação: livre
70 minutos

Esta comédia musical surgiu em 2005 a partir de jogos de improvisação do palhaço com a música. O maestro e palhaço Wilson Chevchenco, de origem russa, apresenta um concerto e, já que não fala português, conta com a ajuda de seu fiel amigo Sarrafo, para ser compreendido pela plateia. O concerto conta ainda com um coral, integrado pelo público. O espetáculo tem muita música – com vários instrumentos, como piano, violão, acordeom, gaita, castanholas e harmônica –, dança, improvisação e participação da plateia.

PENSAMENTO GIRATóRIO Sobrevivência Artística é a proposta da Cia. dos Palhaços, com base em suas experiências de manutenção de grupo teatral e gestão de seu espaço cultural, propondo novas formas de gerir e pensar o mercado das artes cênicas em grupos independentes. O propósito de criar demandas e processos eficientes de trabalho faz com que o trabalho artístico aumente sua abrangência e qualidade.

DIREÇÃO ARTÍSTICA: FELIPE TERNES DE OLIVEIRA
DIREÇÃO MUSICAL E TRILHA SONORA: ELIEZER VANDER BROCK
ELENCO: ELIEZER VANDER BROCK (PALHAÇO WILSON) E FELIPE TERNES DE OLIVEIRA (PALHAÇO SARRAFO)
SONOPLASTIA: ROBERTO CARLI JUNIOR
CRIAÇÃO E OPERAÇÃO DE ILUMINAÇÃO: ANRIAIDER SILVA DE CONTO
FIGURINOS: FABIANNA PESCARA E RENATA SKROBOT
CENÁRIO E REALIZAÇÃO: CIA DOS PALHAÇOS
PRODUÇÃO: NATHALIA LUIZ
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: FABRÍCIO DE ANGELIS

OFICINA | EM BUSCA DA CRIANÇA INTERIOR

DEPOIS DE DOZE ANOS ESTUDANDO COM PROFESSORES E MESTRES DO BRASIL E DO MUNDO, DESCOBRI QUE O PALHAÇO É A ARTE DE BRINCAR. E PUDE ENTENDER NA MINHA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA ARTÍSTICA O QUE VÁRIOS ESTUDIOSOS AFIRMAM: DEVE-SE BUSCAR A CRIANÇA INTERIOR PARA SE DESCOBRIR O PALHAÇO. É CLARO! NINGUÉM ENTENDE MAIS DO QUE A CRIANÇA SOBRE A ARTE DE BRINCAR.

PÚBLICO-ALVO: SERES HUMANOS COM MAIS DE DEZESSEIS ANOS QUE ESTEJAM DIS-POSTOS A ACEITAR SUAS CARACTERÍSTICAS PESSOAIS, SEM MEDO DE COLOCÁLAS EM EVIDÊNCIA; PALHAÇOS ATUANTES E NÃO ATUANTES; PESSOAS ATUANTES E NÃO ATUANTES; SERES VIVOS QUE BUSCAM DIVIDIR EXPERIÊNCIAS COM OUTROS SERES E DESEJAM PROFUNDAMENTE CONHECER SEUS PODERES ESCONDIDOS. / CARGA HORÁRIA: 6 HORAS / MINISTRANTE: FELIPE TERNES DE OL-IVEIRA E NATHALIA DA SILVA LUIZ / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20 PESSOAS

Coletivo Lugar Comum (PE)

Atua desde agosto de 2007 em Recife, reunindo artistas de diferentes linguagens: dança, teatro, música, artes visuais, performance e literatura. É um espaço para troca de saberes diversos na busca de propostas que tenham a potência de transformar(-nos) esteticamente, politicamente, culturalmente e artisticamente. Hoje agrega 14 integrantes, que se revezam, colaborando nas criações, na produção de projetos e na realização de eventos e de oficinas.

Foto: Ju Brainer

Segunda pele

Dança
Classificação: 16 anos
70 minutos

Cronograma de apresentações - Circulação nacional

Quantas peles habitam nosso corpo? Pelo, casca, casa, cidade, olhar, pudor, prazer, cortes, avessos, toques, sorrisos, sons, leite, vento, chuva, memórias. Este espetáculo leva para cena corpos em troca de peles, em transformação, em desnudamentos. Movimentando entendimentos sobre a diversidade de corpos, pelas infinitas possibilidades do ser, e por tudo que ainda precisa ser discutido sobre padrões vigentes em nossa sociedade. Nessa ambientação de peles que escamam ao longo da cena, revelam-se histórias, corpos e experiências de vida das quatro dançarinas do elenco. Em 2016, numa recriação coletiva, Segunda Pele reestreou de roupa nova, com novas vestes e novos desnudamentos em cena, ampliando o mergulho experimentado na montagem anterior.

PENSAMENTO GIRATóRIO Como existir em coletivo? A proposta dessa conversa é a de trocar experiências sobre diferentes formatos de organização de grupos artísticos. Temos uma vivência de dez anos experimentando diferentes maneiras de organização e criação, promovendo espaços de discussão sobre o que é estar em coletivo, e sobre como manter nossas decisões guiadas pela relação afetiva que temos entre nós e pela relação com o contexto onde habitamos.

CONCEPÇÃO: LIANA GESTEIRA, MARIA AGRELLI, MARIA CLARA CAMAROTTI, RENATA MUNIZ E SILVIA GÓES
INTERPRETES-CRIADORAS: LIANA GESTEIRA, MARIA AGRELLI, MARIA CLARA CAMAROTTI E RENATA MUNIZ
CONCEPÇÃO E CRIAÇÃO DE FIGURINO: JULIANA BELTRÃO, MARIA AGRELLI E MARIA RIBEIRO
EXECUÇÃO DE FIGURINO: XUXU E FATIMA MAGALHÃES
COLABORAÇÃO NA EXECUÇÃO DE FIGURINO: ILKA MUNIZ E MARIA LIMA
TRILHA SONORA ORIGINAL: RUA (CAIO LIMA E HUGO MEDEIROS) + CONVIDADOS (CYRO MORAIS E PAULO ARRUDA) + LETRA DE SILVIA GÓES
CRIAÇÃO E EXECUÇÃO DE ILUMINAÇÃO: LUCIANA RAPOSO
OPERAÇÃO DE LUZ: LUCIANA RAPOSO
OPERAÇÃO DE SOM: MARCELO SAMPAIO
EXECUÇÃO DE CENÁRIO/ESTRUTURA: GUSTAVO ARAÚJO E MARCOS ANTÔNIO
PREPARAÇÃO CORPORAL: SILVIA GÓES
PRODUÇÃO EXECUTIVA: PALOMA GRANJEIRO
DESIGN GRÁFICO: THIAGO LIBERDADE
FOTOS E VÍDEO: JU BRAINER
REALIZAÇÃO: COLETIVO LUGAR COMUM

OFICINA 1 | SEGUNDA PELE

QUAIS AS PELES QUE NOS CONTORNAM? O QUE VESTE O ESPAÇO ALÉM DO CORPO? A MEMÓRIA TAMBÉM É UMA ROUPA QUE USAMOS? TECIDO, COSTURA, COR, VENTO, TEXTURA, RAÍZES, ASAS, O QUE TUDO ISSO PROVOCA NA SUPERFÍCIE DO AVESSO? SERÃO DESENVOLVIDAS VIVÊNCIAS DE EXERCÍCIOS EXPERIMENTADOS NO PROCESSO DE CRIAÇÃO DO ESPETÁCULO SEGUNDA PELE.

PÚBLICO-ALVO: DANÇARINAS, ATORES, ATRIZES, PERFORMERS, ARTISTAS EM GERAL E PÚBLICO INTERESSADO. / CARGA HORÁRIA: 6 HORAS / MINISTRANTES: LIANA GESTEIRA, MARIA CLARA CAMAROTTI, MARIA AGRELLI E RENATA MUNIZ / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

OFICINA 2 | MULTIPLICANDO AFETOS E COMPARTILHANDO PASSOS

ESSA OFICINA BUSCA O DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA CRIATIVA PARA A COMPOSIÇÃO, DE FORMA TRANSDISCIPLINAR, REUNINDO DIFERENTES ABORDAGENS CORPORAIS E ARTÍSTICAS, QUE FORAM SENDO APROPRIADAS PELO COLETIVO LUGAR COMUM AO LONGO DE DEZ ANOS DE PESQUISAS, BORRANDO AS FRONTEIRAS, MISTURANDO SUPORTES E DESCARTANDO CONVENÇÕES SOBRE DEFINIÇÕES DO QUE É UM CORPO DANÇANTE.

PÚBLICO ALVO: DANÇARINAS, ATORES, ATRIZES, PERFORMERS, ARTISTAS EM GERAL E PÚBLICO INTERESSADO. / CARGA HORÁRIA: 8 HORAS / MINISTRANTES: LIANA GESTEIRA, MARIA CLARA CAMAROTTI, MARIA AGRELLI E RENATA MUNIZ /NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

Foto: Ju Brainer

Repertório
Motim

Performance de rua
Classificação: livre
60 minutos

Por que Motim? Porque não queremos separar o corpo de sua potência. Estamos nos amotinando contra um corpo que apenas percorre objetivos. O que nos interessa: um corpo que ri e que erra. Nosso motim é contra séculos de desvalorização do riso. Queremos estar dentro do riso e vivenciar seu prazer, sua saúde, sua inteligência e sua capacidade de contagiar.

PERFORMERS/CRIADORES: MARIA AGRELLI, CONRADO FALBO, MARIA CLARA CAMAROTTI, LIANA GESTEIRA, VI LARAIA, SÍLVIA GÓES, RENATA MUNIZ, PRISCILA FIGUEIROA, GABRIELA SANTANA, LETÍCIA DAMASCENO E ROBERTA RAMOS
OPERAÇÃO DE LUZ: LUCIANA RAPOSO
OPERAÇÃO DE SOM: ALMIR NEGREIROS
PRODUÇÃO EXECUTIVA: PALOMA GRANJEIRO
CRIAÇÃO DE TRILHA / PAISAGENS SONORAS: CAIO LIMA
COLABORAÇÃO COM PAISAGENS SONORAS: THELMO CRISTOVAM
ARTE GRÁFICA: DANIELA BRILHANTE
FOTOGRAFIA: JU BRAINER

Coletivo Negro (SP)

Há dez anos este grupo vem se dedicando a uma pesquisa de abordagem cênico-poético-racial. Formado por Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues, Jefferson Mathias, Jé Oliveira e Raphael Garcia, possui em repertório as obras Movimento número 1: o silêncio de depois... [2011]; {Entre} [2014]; Revolver [2015]; Farinha com açúcar ou Sobre a sustança de meninos e homens [2016]; Ida [2016]. O grupo recebeu várias indicações a prêmios e Jé Oliveira foi contemplado com o 6º Prêmio Questão de Crítica.

Foto: André Murrer

Farinha com açúcar – ou Sobre a sustança de meninos e homens

Teatro adulto
Classificação: 16 anos
90 minutos

Na "peça-show", busca-se uma relação íntima com o público por meio da palavra falada e cantada. Para isso, utiliza-se a construção poética da presença cênica: paisagens sonoras e imagéticas materializam-se por meio do ato de contar, expor, celebrar, refletir e dialetizar a experiência de ser homem negro na urbanidade periférica. A obra é também uma homenagem ao legado dos Racionais MCs.

PENSAMENTO GIRATóRIO A partir da experiência de ser negro nas periferias do Brasil, o Coletivo Negro propõe uma reflexão sobre o extermínio físico e simbólico da juventude negra, compartilhando noções e conceitos de racismo, escravidão, etnia e raça. Também interessa ao grupo abordar a utilização da música na obra Farinha com Açúcar... e a relação com o repertório dos Racionais MCs.

IDEALIZAÇÃO, ATUAÇÃO, DIREÇÃO GERAL E DRAMATURGIA: JÉ OLIVEIRA
BANDA: CÁSSIO MARTINS (BAIXO), DJ TANO – ZÁFRICA BRASIL (DJ RESIDENTE), FERNANDO ALABÊ (PERCUSSÃO E BATERIA) RAPHAEL MOREIRA (PIANOS E MPC), MELVIN SANTHANA (GUITARRAS, VIOLÃO E VOZ).
DIREÇÃO MUSICAL: FERNANDO ALABÊ E JÉ OLIVEIRA
ARRANJOS E PAISAGENS SONORAS: FERNANDO ALABÊ, JÉ OLIVEIRA, MAUÁ MARTINS E MELVIN SANTHANA
CENOGRAFIA E OBJETOS: JÚLIO DOJCSAR – CASADALAPA
FIGURINOS: ÉDER LOPES
LIGHT DESIGN: CAMILO BONFANTI, ASSISTENTE: DANIELLE MEIRELES
OPERAÇÃO DE LUZ: EDUARDO WAGNER E DANIELLE MEIRELES
DESIGN E OPERAÇÃO DE SOM: GLAUBER COIMBRA
ROADIES: RAPHAEL GUERRA E EDUARDO WAGNER
MONTADORES: LUCAS MOURA E JEFFERSON MATIAS
SELEÇÃO DE CITAÇÕES DOS RACIONAIS MC’S PARA SCRATCH: JÉ OLIVEIRA
VOZ “ANTIGA” EM OFF: DONA GILDA
ARTE GRÁFICA MURILO THAVEIRA - CASADALAPA
FOTOS: ANDRÉ MURRER
PRODUÇÃO GERAL: JÉ OLIVEIRA

OFICINA | O ESPAÇO VAZIO E A POESIA CORPÓREA

INVESTIGAR POSSIBILIDADES QUE POETIZEM A PRESENÇA FÍSICA DO ATOR NO ESPAÇO VAZIO. POR MEIO DE TÉCNICAS CODIFICADAS E SISTEMATIZADAS, DA DANÇA PESSOAL E DAS QUALIDADES DO MOVIMENTO, PRETENDE-SE EXPERIMENTAR E DESPERTAR ENERGIAS POTENCIAIS DO ARTISTA. A OFICINA É ACOMPANHADA POR MÚSICA AO VIVO.

PÚBLICO-ALVO: ATORES, DANÇARINOS E PERFORMERS COM EXPERIÊNCIA COM TRABALHO FÍSICO, MAIORES DE 18 ANOS. / CARGA HORÁRIA: 4 HORAS / MINISTRANTES: JÉ OLIVEIRA, MAUÁ MARTINS, FERNANDO ALABÊ, CÁSSIO MARTINS E MELVIN SANTHANA. / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 15

Felipe Assis, Leonardo França E Rita Aquino (BA)

Indicado ao Prêmio Bravo! na categoria Melhor Espetáculo de Dança e considerado pelo jornal O Globo um dos dez melhores espetáculos de dança no Rio de Janeiro em 2016. Looping: Bahia Overdub participou de importantes festivais e eventos, como Festival Panorama (RJ), Bienal Sesc de Dança (SP), Porto Alegre em Cena (RS), Cena Contemporânea (DF), IC Encontro de Artes, Festival Internacional Vivadanca, FILTE, A Dança Ocupa o Porto (BA) e Plataforma LODO (Buenos Aires, Argentina).

Foto: Patricia Almeida

Looping: Bahia Overdub

Dança
Classificação: 16 anos
90 minutos

Festa, dança e política. As festas de largo de Salvador e suas contradições são a paisagem predominante do espetáculo, que emerge do encontro entre pensamento sonoro e pensamento coreográfico. Looping constitui um estudo do tempo: repetição e acumulação. Movimentos de tensão e distensão da cultura, através de procedimentos que organizam sonoridades, corpos e espaços. Assim como nas ruas, o que está em jogo são arranjos coletivos através de uma participação estético-política.

PENSAMENTO GIRATóRIO Como fazer juntos? Reflexão sobre arte participativa, práticas de colaboração e possibilidades de mediação entre artistas e públicos. Estas questões, presentes no espetáculo Looping: Bahia Overdub, se expandem para um debate mais amplo, que perpassa experiências artísticas, projetos curatoriais e processos de formação.

CONCEPÇÃO E CRIAÇÃO: FELIPE DE ASSIS, LEONARDO FRANÇA E RITA AQUINO
CRIAÇÃO MUSICAL: MAHAL PITA E FELIPE DE ASSIS
MÚSICOS: ÍCARO SÁ E EDBRASS BRASIL
INTÉRPRETES-CRIADORES: BRUNO DE JESUS, JAI BISPO, JAQUELINE ELESBÃO, LAÍS OLIVEIRA, LEONARDO FRANÇA, RITA AQUINO E TALITA GOMES
CENOGRAFIA E IDENTIDADE VISUAL: TANTO CRIAÇÕES COMPARTILHADAS
FIGURINO: FLÁVIA COUTO
CONCEPÇÃO DE LUZ: FELIPE DE ASSIS E RITA AQUINO
FOTOGRAFIA: PATRÍCIA ALMEIDA
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: FELIPE DE ASSIS
TÉCNICO DE LUZ E ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: LUCAS BARRETO DE SÁ

OFICINA 1 | LOOPING E OVERDUB: PENSAMENTO SONORO E PENSAMENTO COREOGRÁFICO

OFICINA DE CRIAÇÃO A PARTIR DOS PROCEDIMENTOS DE REPETIÇÃO E ACUMULAÇÃO DESENVOLVIDOS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ESPETÁCULO LOOPING: BAHIA OVERDUB. NESTA PROPOSTA SÃO REALIZADAS PRÁTICAS DE SENSIBILIZAÇÃO E EXPANSÃO DA ESCUTA, LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO COLABORATIVA E COMPOSIÇÃO DE MOVIMENTOS E SONORIDADES.

PÚBLICO-ALVO: ARTISTAS E ESTUDANTES INTERESSADOS EM DANÇA, TEATRO, MÚSICA E PERFORMANCE. / CARGA HORÁRIA: 6 HORAS / MINISTRANTES: FELIPE DE ASSIS, LEONARDO FRANÇA E RITA AQUINO / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 25

OFICINA 2 | PRÁTICAS COLABORATIVAS EM MEDIAÇÃO CULTURAL

OFICINA TEÓRICO-PRÁTICA DE MEDIAÇÃO CULTURAL COM FOCO NAS RELAÇÕES ENTRE ARTISTAS E PÚBLICOS. APRESENTAÇÃO DE UM BREVE PANORAMA CONCEITUAL E EXEMPLOS PARA ELABORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE DE AÇÕES ARTÍSTICO-EDUCATIVAS EM DANÇA E TEATRO.

PÚBLICO-ALVO: ARTISTAS, GESTORES, PESQUISADORES, PROFESSORES E ESTUDANTES INTERESSADOS EM ARTE E CULTURA / CARGA HORÁRIA: 4 HORAS / MINISTRANTE: RITA AQUINO / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

OFICINA 3 | CURADORIA EM ARTES CÊNICAS: FESTIVAIS, PRÁTICAS ARTÍSTICAS E PERSPECTIVAS DE COLABORAÇÃO

ABORDA A CURADORIA EM ARTES CÊNICAS RELACIONANDO-A COM AS PRÁTICAS ARTÍSTICAS EM UM BREVE PANORAMA HISTÓRICO E CONCEITUAL. DISCUTE O CONTEXTO DOS FESTIVAIS A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTES CÊNICAS DA BAHIA (FIAC) E EXPLORA PERSPECTIVAS DE COLABORAÇÃO ENTRE FESTIVAIS E PRODUTORES INDEPENDENTES.

PÚBLICO-ALVO: ARTISTAS, GESTORES, PESQUISADORES, PROFESSORES E ESTUDANTES INTERESSADOS EM CURADORIA / CARGA HORÁRIA: 4 HORAS / MINISTRANTE: FELIPE DE ASSIS / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

OFICINA 4 | DANÇA ESTILHAÇADA

LABORATÓRIO DE CRIAÇÃO PARA ARTISTAS FRONTEIRIÇOS DE DIVERSAS ÁREAS E CURIOSOS DIVERSOS EXPERIMENTAREM ESTRATÉGIAS DE COMPOSIÇÃO NUMA PERSPECTIVA RELACIONAL E TRANSVERSAL EM DANÇA. OS PARTICIPANTES IRÃO ATRITAR, FICCIONALIZAR E MULTIPLICAR OS CORPOS NA FRONTEIRA ENTRE DANÇA, CINEMA, ARTES VISUAIS E MÚSICA.

PÚBLICO-ALVO: ARTISTAS, PESQUISADORES, ESTUDANTES E CURIOSOS EM ARTE TRANSDISCIPLINAR / CARGA HORÁRIA: 12 HORAS / MINISTRANTE: LEONARDO FRANÇA / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

Quatroloscinco Teatro Do Comum (MG)

Este grupo mantém, desde 2007, um trabalho continuado de pesquisa e prática teatral, tendo por base principalmente a criação coletiva e a dramaturgia autoral sob uma estética contemporânea. Considerado um dos mais destacados grupos da nova geração do teatro mineiro, acumula prêmios, críticas e apresentações em mais de 60 cidades de 15 estados do país, além de Uruguai, Cuba e Argentina.

Foto: Guto Muniz

Fauna

Peça-conversa
Classificação: 16 anos
80 minutos

“Ei, você me conhece? Posso me aproximar? Eu sou só um animal vivo.” Nesta peça-conversa, dois atores convidam o público a explorar a dimensão política dos afetos. Corpos e discursos se misturam e se confundem para desconstruírem identidades pessoais e coletivas. Estreado em 2016, Fauna rompe a narrativa tradicional, atenuando os limites físicos entre palco e plateia e criando um circuito de situações que levam o espectador para dentro da cena. Referenciada pela obra O circuito dos afetos: corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo, do filósofo Vladimir Safatle, a peça discute temas como violência, desejo, liberdade, confissão e desamparo.

PENSAMENTO GIRATóRIO Nossa proposta é compartilhar e discutir ideias sobre a prática de grupo como um espaço propício para a criação de uma micropolítica e uma ética própria. Questões como autoria compartilhada, individualidade e coletividade, divisão de funções, não hierarquia, ausência da figura do diretor e relação com o espectador são abordadas nesta conversa aberta aos interessados no fazer artístico em coletivo.

DIREÇÃO: ITALO LAUREANO
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: REJANE FARIA
TEXTO E ATUAÇÃO: ASSIS BENEVENUTO E MARCOS COLETTA
PROVOCAÇÃO CRIATIVA: ALEXANDRE DAL FARRA
ORIENTAÇÃO VOCAL: ANA HADAD
ORIENTAÇÃO CORPORAL: ROSA ANTUÑA
CENOGRAFIA: ED ANDRADE
ILUMINAÇÃO: RODRIGO MARÇAL
TRILHA SONORA ORIGINAL: BARULHISTA
FIGURINO: O GRUPO
FOTOGRAFIA DE CENA: GUTO MUNIZ
VÍDEO: JANAÍNA PATROCÍNIO - JPZ COMUNICAÇÃO
PRODUÇÃO: MARIA MOURÃO
REALIZAÇÃO: QUATROLOSCINCO - TEATRO DO COMUM

OFICINA 1 | O ATOR, O TEXTO, A PALAVRA

A OFICINA BUSCA EXPERIMENTAR O TRABALHO DO ATOR COM O TEXTO FALADO, O MANEJO DA PALAVRA, A AÇÃO VOCAL E A DESCOBERTA DAS DIVERSAS CAMADAS DE UM TEXTO TEATRAL. A PARTIR DA DRAMATURGIA DO GRUPO E DE OUTROS AUTORES, OS ARTISTAS DO QUATROLOSCINCO PROPÕEM CONSTRUÇÕES E DESCONSTRUÇÕES DO TEXTO DRAMÁTICO.

PÚBLICO-ALVO: ATORES, ESTUDANTES DE TEATRO, ARTISTAS CÊNICOS PROFISSIONAIS E EM FORMAÇÃO. / CARGA HORÁRIA: 8 HORAS-AULA / MINISTRANTES: ASSIS BENEVENUTO, ITALO LAUREANO, MARCOS COLETTA E REJANE FARIA / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

OFICINA 2 | ESCRITAS DA CENA

EXERCÍCIOS PRÁTICOS DE ESCRITA E LEITURA DE TEXTOS TEATRAIS E PERFORMÁTICOS A PARTIR DO MATERIAL PESSOAL DOS PARTICIPANTES, BUSCANDO ENTENDER AS FUNÇÕES DA DRAMATURGIA NUMA CRIAÇÃO TEATRAL.

PÚBLICO-ALVO: ATORES, ESTUDANTES DE TEATRO, ARTISTAS CÊNICOS PROFISSIONAIS E EM FORMAÇÃO, ESCRITORES, POETAS E ROTEIRISTAS / CARGA HORÁRIA: 8 HORAS-AULA / MINISTRANTES: ASSIS BENEVENUTO E MARCOS COLETTA / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 12

Ateliê Do Gesto (GO)

Da busca por novas percepções e diálogos com outras linguagens artísticas no po em movimentocas e do desejo de trabalharem num João Paulo Gross– artistas com carreiras consolidadas e passagens por importantes companhias de danBrasilcorpo, tendo como ponto de partida o gesto e sua construção dramatúrgica na cena.

Foto: Layza Vasconcelos

O Crivo

Dança
Classificação: livre
45 minutos

Dois homens criam relações que só se revelam à medida que atravessam suas estórias – o Sertão – ao som fazendeiro, de galo cantando, vento batendo em meio a folhas das árvores. Nesse atravessamento, diálogos e contatos são travados entre os dois, para mergulharem juntos em busca do que muda e do que permanece em cada um, na descontinuidade do tempo, onde o meio se faz fim e o rio escorre em corpos físicos até a exaustão de ser quem se é: entre o nada e alguma coisa, a mais ínfima e completa condição do ser humano, numa dramaturgia de mistério, convivência e comoção. Inspirado na obra Primeiras Estórias, do escritor João Guimarães Rosa.

PENSAMENTO GIRATóRIO O corpo, o movimento, o gesto. Um bate-papo através da pesquisa e do processo de criação do espetáculo O Crivo. Entender o processo como uma construção artesanal, preservando o lugar das incertezas como abertura e mergulho no desconhecido. Olhar para o movimento enquanto gesto; aquilo que gera energia para nascer e dar lugar a um novo mundo.

DIREÇÃO GERAL E COREOGRAFIA: JOÃO PAULO GROSS
PESQUISA DE MOVIMENTO: JOÃO PAULO GROSS E CAROLINA RIBEIRO
INTERPRETAÇÃO E COLABORAÇÃO: DANIEL CALVET E JOÃO PAULO GROSS
FIGURINO: FLORA MARIA E ANUNCIAÇÃO
ILUMINAÇÃO: HENRIQUE RODOVALHO
OPERADOR DE LUZ: SÉRGIO GALVÃO
PESQUISA MUSICAL: JOÃO PAULO GROSS
GESTÃO DE PRODUÇÃO: JOÃO PAULO GROSS
FOTOS: LU BARCELOS E LAYZA VASCONCELOS

OFICINA | CORPO-ESPAÇO

UM OLHAR SOBRE A RELAÇÃO ENTRE O CORPO E SUAS APLICAÇÕES ESPACIAIS, CONTEXTUALIZANDO-O NUMA ABORDAGEM TÉCNICA, EM NOÇÕES DE PESO, EIXO, IMPULSO E FLUXO. INVESTIGAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA CONSCIÊNCIA DO MOVIMENTO, EM TRABALHO DE CHÃO, E EXPERIMENTAÇÃO DAS QUALIDADES DINÂMICAS APLICADAS AO ESPAÇO.

PÚBLICO-ALVO: BAILARINOS, ESTUDANTES DO CORPO E DAS ARTES CÊNICAS / CARGA HORÁRIA: 6 HORAS / MINISTRANTE: JOÃO PAULO GROSS / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

Circo Amarillo (SP)

Desde 1997, este grupo vem desenvolvendo uma pesquisa diferenciada com base na figura do palhaço excêntrico musical. Formado na Argentina e sediado no Brasil, o grupo atua em espetáculos em lona, teatro e rua, de forma diversificada, e construiu um repertório de quatro espetáculos: Café Concerto, Experimento Circo, Risos e Clake. Este último, dirigido por Domingos Montagner, estreou em 2012 por meio do Edital do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo (PROAC).

Foto: Paulo Barbuto

Clake

Comédia
Classificação: livre
50 minutos

Espetáculo cômico que evidencia o trabalho da dupla Marcelo Lujan e Pablo Nordio como palhaços excêntricos musicais. Sequências de gags clássicas são combinadas com a linguagem contemporânea da dupla e resultam num espetáculo de palhaçaria física e musical. Uma interessante experiência de sonoridades e circo que diverte o público de todas as idades.

PENSAMENTO GIRATóRIO O grupo tem seu próprio método de dramaturgia circense, um campo a ser explorado e estudado, e o abre para que possa ser utilizado por outros artistas, dialogando, discutindo a arte circense, os caminhos, a ideologia e o momento histórico atual do circo no mundo. Esta conversa inclui os processos de criação em grupos de circo-teatro ou circo contemporâneo, o aprimoramento da pesquisa, o mercado de trabalho e a difusão da arte circense.

ELENCO: MARCELO LUJAN E PABLO NORDIO
DIREÇÃO: DOMINGOS MONTAGNER
FIGURINOS: DANI GARCIA
CRIAÇÃO: CIRCO AMARILLO (PABLO NORDIO E MARCELO LUJAN)
PRODUÇÃO: MÁRCIA NUNES
FOTOGRAFIA: PAULO BARBUTO

OFICINA | AS ARTES DO PALHAÇO

A OFICINA DE INTRODUÇÃO À ARTE DA PALHAÇARIA ABORDA OS FATOS HISTÓRICOS E OS MOVIMENTOS ARTÍSTICOS QUE CONDUZEM A VIDA DO PALHAÇO. INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA CIRCENSE E À METALINGUAGEM CONTEMPORÂNEA. POR MEIO DE JOGOS, ESTIMULA-SE A CRIATIVIDADE DO PARTICIPANTE, PROVOCANDO A SUTILEZA E AGUÇANDO A PERCEPÇÃO PARA SE CONECTAR COM A ARTE DA PALHAÇARIA, QUE PODE SER APLICADA EM DIFERENTES ÁREAS, COMO A MÚSICA, O TEATRO, A DANÇA E O CIRCO.

PÚBLICO-ALVO: A PARTIR DE 10 ANOS DE IDADE, PARA INICIADOS OU NÃO, INCLUSIVE PROFISSIONAIS. / CARGA HORÁRIA: MÍNIMO DE 4 HORAS / MINISTRANTES: MARCELO LUJAN E PABLO NORDIO / NÚMERO MÁXIMO DE PARTICIPANTES: 20

Espetáculos convidados

Meia noite, Foto por Rogério Alves
Foto: Rogério Alves

Meia Noite, de Orun Santana (PE)

Performance
Classificação: livre

Partindo das histórias e da figura do Mestre Meia-noite o espetáculo explora a capoeira como elemento criador e motivador do movimento, construindo um procedimento de uso da memória corporal como elemento criador, dialogando dramaturgicamente na relação pai e filho, mestre e discípulo, sendo o intérprete filho do mestre. São utilizadas dinâmicas corporais que buscam a relação corpo e memória, como via de investigação para cena, através de perguntas e frases norteadoras: O que constitui meu corpo? Quais as memórias inscritas no corpo? Que imagens preenchem os corpos, o corpo herança, Meu eu corpo.

Intérprete-criador diretor: Orun Santana
Consultoria artística: Gabriela Santana e Janaina Gomes
Trilha Sonora: Vitor Maia
Iluminação: Natalie Revorêdo
Produção: Igor Travassos
Cenografia: Victor Lima

Foto: Lana Pinho

Uruba e Lilão – (Violetas da Aurora) – Recife/PE

Performance
Classificação: livre
15 minutos

Uruba que é domadora de um bicho enorme peludo e muito devorador resolve se amostrar, desfilar para o publico enquanto seu patrão descansa mas quando começa a diversão eis que surge o Grande Artista que não a deixa desfilar, acabando com a brincadeira e começando uma outra na qual ele é quem se apresenta. Uruba y Lilão são criaturas das profundezas e esta ligação intima os leva para lugares ainda mais misteriosos e em contato direto com os humanos.

Criação e atuação: Fabiana Pirro

Foto: Lana Pinho

Dona Pequena e os Rolamentos – (Violetas da Aurora) – Recife/PE

Performance
Classificação: livre
15 minutos

Convidada para fazer seu famoso número de acrobacia na Mostra Capiba do SESC Casa Amarela, Dona Pequena tem uma missão antes de entrar em cena: encontrar um substituto para seupartner, o marido Arlindo, com quem trabalha há quase 30 anos, que está doente. Nessa procura, a acrobata entrevista os(as) candidatos(as), onde vai testando as possibilidades de cada um para desenvolver o número. O(a) escolhido(a) terá de encarar o público e rolar junto com Dona Pequena. Exatamente como Arlindo fazia! Quem vai encarar?

Criação e atuação: Ana Nogueira

Foto: Lana Pinho

Dança, Maroca – (Violetas da Aurora) – Recife/PE

Performance
Classificação: livre
15 minutos

Selecionada entre as finalistas num importante concurso de dança, em que superou candidatas do mundo todo com uma coreografia original e de difícil execução, Maroca agora precisa superar a si mesma para provar que é a melhor do mundo. Só o público poderá ajudá-la.

Criação e atuação: Mayra Waquim

Foto: Ricardo Maciel

Sema e os Contatos Imediatos – (Violetas da Aurora) – Recife/PE

Performance
Classificação: livre
15 minutos

Sema Rosa Madalena descobriu seus poderes de comunicação com o além e o astral ainda criança. Estudou adivinhação e magia com suas avós e recebeu instruções até da sua tatatatatatatatatatatatataravó. O que ela vê é sempre uma surpresa do mistério!

Criação e atuação: Silvia Góes