Abril

Abertura da Exposição "Experiência Sonora Brasil"

26/04 - 19h | Galeria de Artes - Sesc Casa Amarela


Lançamento Nacional do Circuito Sonora Brasil 2018

28/04 - 20h | Teatro Barreto Júnior

Maio

Corporação Musical Cemadipe (GO)

Crédito: Layza Vasconcelos

A Corporação Musical Cemadipe é uma banda formada por jovens de Aparecida de Goiânia, cidade localizada na região metropolitana de Goiânia, capital do estado de Goiás. A criação do grupo, em 2005, ocorreu como uma proposta de educação musical baseada em referências comumente encontradas em cidades do interior do Brasil. No caso deste grupo, é realizado um trabalho bastante sistematizado e embasado teoricamente pelo fato de ter à frente um maestro/professor com formação acadêmica.

A história da banda tem origem no Centro de Educação Infantil Marista Divino Pai Eterno – Cemadipe, que, desde 2001, atua com projetos de cunho social, atendendo famílias do bairro Madre Germana com vistas à atenção a seus direitos no campo da Educação.

A proposta abarca cerca de 80 jovens que são organizados por níveis de rendimento, havendo um núcleo de 15, maiores de 18 anos, que reúne os mais produtivos e com perfil de profissionalização na área da música. Destes, os que não estão cursando faculdade de Música estão buscando esta oportunidade. São eles que compõem o grupo que circula no projeto Sonora Brasil.

Na composição do panorama apresentado no projeto,a Cemadipe representa as bandas civis que lidam com repertórios de marchas e hinos. Formada por naipes de metais e percussão, abordando repertórios de relevância histórica e com atenção especial a compositores goianos, o grupo também vai apresentar instrumentos de fanfarras e exemplos de seu repertório específico.

O grupo é formado por Bruno Bernardes (Trompete), Hyago Tocach (Trompete), Ismael Trindade (Trompete), Lourrainy Cabral (Trompete), Jordânia Silva (Trompa), David Souza (Trombone), Alinne Sousa (Flugelhorn), Amanda Batista (Flugelhorn), Wellington Lemos (Eufônio), Cailton Silva (Tuba), Bruno Augusto (Percussão), Mauricio Silva (Percussão), Rivenilson Silva (Percussão), Matheus Cardoso (Percussão), e regido pelo maestro Rogério Francisco.

Locais

15.05 | 19h | Petrolina
Abertura: Philarmônica 21 de Setembro (PE)
Teatro Dona Amélia - Sesc Petrolina
R. dr. Pacífico da Luz

16.05 | 19h30 | Araripina
Lions Clube
Trav. Florentino A Batista, s/no, Centro

17.05 | 20h | Bodocó
Sesc Ler Bodocó
R. Luzia Couto Lóssio de Alencar, s/no, São Francisco

19.05 | 20h | Triunfo
Cine Teatro Guarany
Praça Carolino Campos, s/no, Centro

20.05 | 20h30 | Buíque
Praça Major França

21.05 | 20h | Arcoverde
Teatro Geraldo Barros
R. Cap. Arlindo Pacheco, 364

Repertório

Dobrado 220
Antônio Manuel do Espírito Santo

A goianinha
Autor desconhecido/Acervo Balthazar de Freitas

Os boêmios
Anacleto de Medeiros

Janjão
Joaquim Antônio Naegele

Meu país
Villa-Lobos

Cantos nordestinos
Gilberto Gagliard

Marcha batida (fanfarra)
Autor desconhecido

Raga March (fanfarra)
Vazel Merenzeine

Dois corações
Pedro Salgado

Suite pernambucana
Mestre Duda

Impacto
Henrique Mercês

Major Marco Antônio Ferreira
Reginaldo S. Silva

Julho

Banda Manauense (AM)

Crédito: Carlos Navarro

Grupo formado, em 2015, por músicos da cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas, inspirado na Bandinha de Altamiro Carrilho, que era caracterizada como uma formação compacta, composta pelos naipes de madeiras, metais, percussão e um instrumento harmônico, no caso o banjo, e que nas décadas de 1950 e 1960 fez grande sucesso nas rádios tocando repertório de valsas, choros, maxixes, marchas-rancho e outros ritmos populares. A sonoridade do grupo e o repertório também fazem referência aos antigos ranchos carnavalescos que precederam os blocos de Carnaval e as Escolas de Samba no Carnaval carioca, dos quais Ameno Resedá é o mais lembrado até os dias de hoje.

Essa formação não teve o alcance territorial das tradicionais bandas de música, que são encontradas em todo o país, mas, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, cumpriu importante papel como propagadora de um repertório tradicional que inclui alguns dos gêneros populares mais tocados na virada do século XIX para o século XX. Ofuscada pela popularização dos desfiles das Escolas de Samba e pelo sucesso das marchinhas, a partir da década de 1970 entrou em declínio, quase desaparecendo. Se hoje não existem mais os desfiles dos Ranchos Carnavalescos, fica o alento de podermos encontrar grupos que, inspirados em sua sonoridade, se mantêm atuantes garantindo a memória de seu repertório.

O Projeto Sonora Brasil, inclui A Bandinha em sua circulação com o propósito de trazer ao público um recorte muito específico derivado das bandas tradicionais de origem militar. Essas formações, de um modo geral, contavam com a participação de músicos oriundos dessas bandas e os repertórios ganharam contornos próprios à formação e ao contexto social no qual os grupos estavam inseridos. Faz parte do programa de concerto do grupo repertórios relacionados a festividades populares da região amazônica.

O grupo foi idealizado pelos músicos Rosivaldo Cordeiro (banjo) e Cláudio Abrantes (flauta) e é integrado também por Jonaci Barros (saxofone), Vadin Ivanov (clarinete), Rodrigo Nunes (bombardino), Paulo Dias (trompete), Carlos Alexandre (sousafone), Ronalto Alves “Chinna” (percussão).

Locais

16.07 | 20h | Arcoverde
Teatro Geraldo Braros
R. Cap. Arlindo Pacheco, 364

17.07 | 20h | Buíque
Praça Major França

18.07 | 20h | Triunfo
Cine Teatro Guarany
Praça Carolino Campos, s/no, Centro

20.07 | 19h30 | Bodocó
Sesc Ler Bodocó
Rua Luzia Couto Lóssio de Alencar, s/nº, São Francisco

21.07 | 19h30 | Araripina
Lions Clube
Trav. Florentino A Batista, s/no, Centro

22.07 | 20h | Petrolina
Sesc Petrolina
Rua Dr. Pacífico da Luz, nº 618, Centro

Repertório

La coquette Quadrilha em cinco movimentos
Henrique Alves de Mesquita

Vila paraíso
José Agostinho da Fonseca

Mutamba
José Agostinho da Fonseca

Rio antigo
Altamiro Carrilho

Choro no 1
Oscar Santos

Manaus
Áureo Nonato

Rebolando na lambada
Agnaldo do Sax

Pare um pouquinho aí
Chico Cajú

Lambada na roça
Chiquinho David

Medley Teixeira de Manaus
Teixeira de Manaus

Merengando nas selvas
Chiquinho David

*Todos os arranjos para a banda por Claudio Abrantes, com exceção de Vila Paraíso e Choro nº 1, cujos arranjos são de Leonardo Amandio.

Setembro

Sociedade Musical União Josefense (SC)

Crédito: Danilo Barretto

Fundada em 1876, a partir da fusão de três antigas bandas, a União Josefense é uma das mais antigas do estado de Santa Catarina e está sediada na cidade de São José, na Grande Florianópolis. Formada por 28 músicos, desenvolve repertório variado, transitando por arranjos e adaptações de música popular e erudita, mas também domina repertórios tradicionais que envolvem marchas, hinos, dobrados e músicas ligadas a festividades religiosas.

Como tantas outras instituições musicais similares espalhadas pelo país, a União Josefense, organizada juridicamente como Associação Privada sem fins lucrativos, mantém-se através de doações e outras formas pontuais de captação de verba. Mantém uma escola de música que oferece aulas gratuitas de instrumentos de sopro e percussão a jovens maiores de 12 anos, atividade que tem como objetivos contribuir para a formação educacional dos alunos e, principalmente, garantir a longevidade do grupo através da renovação de seu quadro de músicos.

Em março de 2016 a instituição recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial de São José.

No contexto do projeto Sonora Brasil seu papel é o de apresentar repertório composto originalmente para bandas de música com especial atenção aos dobrados e marchas religiosas, também cabendo ao grupo ilustrar a fase de transição na história das bandas quando se tornou habitual a inclusão de gêneros populares dançantes, típicos do ambiente das gafieiras.

O grupo é formado por Fábio Agostini Mello (flauta, flautim, saxofone soprano e tenor), Ney Platt (flauta, saxofone alto e tenor), Braion Johnny Zabel ( clarinete, sax alto), Rui Gilvano Da Silva (clarinete), Jean Carlos da Silva Rodrigues (trompete), Orlando José Steil (trompete), Carlos Felipe Andrade Schmidt (bombardino e trombone), João Geraldo Salvador Filho (tuba), Artur José Fernandes (trombone), Jean Leiria (percussão) e Cristiano Canabarro Forte (percussão) sob a condução do regente Jean Gonçalves (clarinete e regência).

Locais

3.09 | Goiana
Sesc Ler Goiana
Rua do Arame, s/n, Centro

8.09 | Jaboatão dos Guararapes

10.09 | 15h | São Lourenço da Mata
Teatro Bianor Mendonça (Camaragibe)

11.09 | 14h | Surubim
Rua João Batista

13.09 | 20h | Caruaru
Sesc Caruaru
Rua Rui Limeira Rosal, s/nº, Petrópolis

14.09 | 19h30 | Belo Jardim
Ed. Banda Filarmônica São Sebastião

15.09 | 19h | Pesqueira
Sesc Pesqueira
Avenida Luiz de Almeida Maciel, s/n, Baixa Grande

16.09 | 20h | Garanhuns
Salão de eventos
Rua Manoel Clemente, 136, Centro

Repertório

Saudade da minha terra
Isidoro de Castro

Archanjo Soares do Nascimento
Luiz Fernando da Costa

Marcha Religiosa Fé Cristã
Osmildo Delvau

Cruz e Souza
Roberto Kell

Dengoso
Manoel Alves, Rev. e Ed. Marcelo Jardim

Maxixe bandeira do divino
Fred Dantas

Dai a César o que é de César
Luís Antônio Rabelo

Jubileu
Anacleto de Medeiros

Royal cinema
Tonheca Dantas

Cabaçal, maracatu e baião
João Victor Barroso

Pelotão cívico 14 BC
Jean Gonçalves

Novembro

Quinteto de Metais da UFBA (BA)

Crédito: Alessandra Nohvais

Os conjuntos de câmara têm origem no século XVI, época em que se tornou uma prática a apresentação de pequenos grupos musicais nos castelos medievais europeus em situações sociais envolvendo a nobreza. Ao longo da história o quarteto de cordas, em sua formação clássica com dois violinos, viola e violoncelo, foi a formação que mais se consagrou neste âmbito, motivando compositores de todos os períodos históricos, estimulando a produção de vasto repertório.

O quinteto de metais tradicional é um conjunto de câmara formado por dois trompetes, uma trompa, um trombone e uma tuba, instrumentos que integram o naipe de metais das orquestras sinfônicas. Ele não teve a consagração alcançada pelo quarteto de cordas, e sua existência remonta a um período mais recente na história da música, seguramente não mais de 150 anos. Mas, ainda assim, é um dos conjuntos de câmara mais tradicionais no campo da música de concerto.

No Brasil é um fato incontestável que um grande número de instrumentistas de sopro, especialmente no naipe de metais, obteve sua formação musical de base nas bandas marciais – filarmônicas, escolares, etc. Muitos, inclusive, são naturais de cidades do interior onde as sociedades musicais são, muitas vezes, o único ou o mais acessível caminho para quem deseja estudar música. Esse histórico cabe também ao Quinteto de Metais da UFBA, cujos integrantes vivenciaram exatamente este percurso.

A inclusão de um quinteto de metais nesta edição do projeto Sonora Brasil tem por objetivo apresentar repertórios compostos para esta formação, no âmbito da música de concerto, que apresentem influências da sonoridade interiorana das bandas tradicionais. Repertórios encontrados, de um modo geral, na obra de compositores que também vivenciaram este percurso como instrumentistas, partindo, posteriormente, ao estudo acadêmico dedicado à composição.

O grupo é formado pelos músicos Heinz Schwebel (trompete), Joatan Nascimento (trompete), Lélio Alves (trombone), Celso Benedito (trompa) e Renato Pinto (tuba), todos professores da Universidade Federal da Bahia – UFBA.

Locais

7.11 | Jaboatão dos Guararapes

9.11 | 19h | São Lourenço da Mata
Sesc Ler São Lourenço da Mata
Avenida das Pêras, 56, Tiúma

10.11 | 14h | Surubim
Sesc Ler Surubim
Rua Frei Ibiapina, s/n, São José

12.11 | 20h | Caruaru
Sesc Caruaru
Rua Rui Limeira Rosal, s/nº, Petrópolis

13.11 | 19h30 | Belo Jardim
Ed. Banda Filarmônica São Sebastião

14.11 | 19h | Pesqueira
Sesc Pesqueira
Avenida Luiz de Almeida Maciel, s/n, Baixa Grande

15.11 | 20h | Garanhuns
Salão de eventos
Rua Manoel Clemente, 136, Centro

Repertório

Siga o meu caminho
Gilberto Gagliardi

Suíte nordestina
José Ursicino da Silva

Suíte monete
José Ursicino da Silva

Quatro danças brasileiras
Hudson Nogueira

  1. Samba
  2. Maxixe
  3. Marcha rancho
  4. Choro

Bembê
Paulo Costa Lima

Suíte brasileira para quinteto de metais
Fernando Moraes

  1. Gedeão (Baião)
  2. Irrequieto (Bossa Nova)
  3. Renata (Valsa Paulista)
  4. Paulinho no Samba (Samba)
  5. Isac no Frêvo (Frêvo)

Fantasia sobre temas de Chiquinha Gonzaga
Marco Túlio de Paula Pinto

 

Burundanga
Dimas Sedícias

Música para uma avenida
Djalma Merlim

Introdução, dobrado e fuga
Pedro Kroger

O caminho das pedras
Gilson Santos

  1. Ônix
  2. Topázio
  3. Sodalita

Peguei a reta
Porfírio Costa

Quatro momentos no 3
Ernani Aguiar

  1. Tempo de maracatu
  2. Tempo de caboclinhos
  3. Canto
  4. Marchalo

* A seleção de músicas resulta em um tempo maior que o previsto para a apresentação, por isso em cada concerto será usada uma combinação de repertório que será definida pelo grupo de acordo com as características de cada público e região.